quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

APL Lácteo programa atividades para 2009


Reunião entre técnicos do Arranjo Produtivo Local-Lácteo e representantes do Sebrae/GO define atividades e data da primeira assembléia da governança

Maurício Reis

O APL – Arranjo Produtivo Local/ Lácteo – de São Luís de Montes Belos já definiu as atividades que serão desenvolvidas no primeiro trimestre deste ano.
Na terça-feira, dia 13, o articulador do APL e gestor governamental da Secretaria de Estado da Agricultura, Benedito Cardoso Laureano, esteve reunido com consultores do Sebrae/Goiás, na sede da Campec – Consultoria Agropecuária, em Goiânia, onde definiram previamente as atividades que serão desenvolvidas, bem como as metas almejadas.
De acordo com Benedito Cardoso a reunião deliberou pontos que visam o fortalecimento do APL na região: “discutimos o plano de ação do APL para o primeiro trimestre deste ano, bem como fizemos uma avaliação dos projetos desenvolvidos até dezembro de 2008. Também começamos a definir o projeto de identificação e cadastramento dos quinhentos e quarenta produtores de leite mais dedicados a atividade nos 18 municípios abrangidos pelo Arranjo. Ao todo são 40 ações que estão em curso, dentre as quais muitas ações de base”, disse.
Também foram abordados os desdobramentos do diagnóstico como a elaboração do planejamento estratégico da atividade para todo o APL, e ainda a preparação dos programas municipais de apoio à pecuária de leite nos 18 municípios.
GOVERNANÇA
Dentre as ações em curso, há uma que cuida da reestruturação da governança como subsídio às discussões sobre o seu fortalecimento. “Devemos iniciar os trabalhos visando o fortalecimento do APL a partir da primeira reunião da governança, que está prevista para acontecer no dia 05 de fevereiro.”, resumiu Benedito Cardoso.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Produtores e técnicos do APL visitam Santa Catarina

De 14 a 19 de dezenbro produtores de São Luís de Montes Belos visitaram a região de Concórdia-SC em excursão técnica proporcionada pelo convênio Agenciarural/MDA. Estiveram nessa excursão os produtores de leite Benedito Cesário dos Santos e Ederlei Fernandes Braga, acompanhados pelo técnico da Seagro Kleber Willian Gomes. Na ocasião foram recebidos pelos técnicos da Epagri: Dalbello, Diane, Carlos e Massoti.

A programação da excursão mostrou a realidade dos agricultores familiares daquela região, com suas atividades cooperativas, a diversificação de produtos agregando valor aos mesmos, a comercialização e a importância da qualificação da mão-de-obra familiar. Um ponto a ser destacado é a presença efetiva da assistência técnica e do poder público municipal nos trabalhos da comunidade. Nenhuma atividade se desenvolve sem a presença dos mesmos. O apoio desses atores foi relatado pelos produtores em cada visita realizada, dando ênfase ao importante trabalho em conjunto no desenvolvimento da região.

Os ações em busca do desenvolvimento daquela região começaram a ter resultados a cerca de quinze anos onde os agricultores familiares entenderam a importância do trabalho em grupo para o crescimento de todos, fortalecendo o cooperativismo.

A média das propriedades dos 16 municípios da região de Concórdia é em torno de 20 hectares, sendo que, do total, apenas cerca de quarenta por cento é aproveitada para a produção de grãos, suinos, leite, fruticultura e agroindústrias. Os demais sessenta por cento são ocupados com reserva legal e permanente. A população rural gira em torno de 30% enquanto que am alguns municípios esse número chega a 65%. De origem alemã e italiana, os mesmo preservam suas tradições resgatando e mantendo sua cultura, com isso o turismo rural é também uma outra fonte de renda para os moradores da região.

Segundo Benedito Cesário, a visita foi importante para despertar o trabalho em grupo, a consciência ambiental, a diversificação de produtos com agregação de valor, a importância da assistência técnica e do poder público municipal como parceiros dos produtores.

Também participaram dessa excursão técnica produtores e técnicos de Turvânia, Palminópolis, Firminópolis, Adelândia, Paraúna, Buriti de Goiás e Fazenda Nova.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

APL Lácteo busca propriedades-referência para grandes produtores

No APL são poucos os produtores de leite com volume de produção acima de 500 litros dia, mas esse número vem aumentando anualmente. Falta, porém, para esse perfil de produtor, referências locais, o que faz aumentar o risco na atividade.

Uma boa referência para esses produtores está em Itaberái, Goiás, onde representantes do APL foram conhecer a propriedade do Sr. Eurípedes Bassamurfo, presidente da comissão estadual de pecuária leiteira, órgão da Federação da Agricultura do Estado de Goiás - FAEG. Ali são produzidos diariamente 3.000 litros, numa área de aproximadamente 56 hectares, com uma produtividade de quase 20.000 litros/ha/ano.

Eurípedes Bassamurfo é produtor de leite há mais de 10 anos e já enfrentou diversas crises do leite. Sempre, segundo ele, buscando as oportunidades que as crises reservam. No momento, está focado na implementação de um projeto que aumentará a sua produtividade em mais de 60%, com produção diária de 5.000 litros.

Outro exemplo interessante encontrado em Itaberaí é a Produleite, associação de produtores com 27 membros, que juntos produzem mais de 40.000 litros/dia. Essa entidade tem gerado bons resultados a seus associados com um baixo custo operacional.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

APL Lácteo e DRS promovem integração

O Banco do Brasil, com sua estratégia negocial DRS - Desenvolvimento Regional Sustentável, está engajado nas ações de estruturação e fortalecimento do APL Lácteo. Por meio de suas agências sediadas na região e superintendência regional, o BB busca integrar-se aos demais agentes econômicos, sociais e políticos do arranjo para dinamizar a atividade leiteira, especialmente no setor produtivo primário da microrregião de São Luís de Montes Belos.

Em reuniões realizadas nos dias 24 de novembro e 16 de dezembro, na AABB de São Luís, foi selada a formação de um núcleo de inteligência competitiva do APL cuja coordenação inicial está a cargo do BB. O núcleo de IC integrará a governança do APL, tendo como papel primordial a
coleta, análise e gerenciamento de informações externas que podem afetar os planos, decisões e operações da cadeia do leite da microrregião de São Luís. Inicialmente o foco do núcleo será a coleta de informações do próprio APL, começando pelo elo produção.

A referida coleta será desenvolvida pelo Sebrae Goiás, Secretaria de Estado da Agricultura e parceiros locais. Serão conhecidos nesse trabalho os 540 produtores mais dedicados à produção de leite nos 18 municípios. A partir dessa identificação, serão levantados os perfis das propriedades, dos produtores e trabalhadores rurais envolvidos na atividade leiteira e identificadas as necessidades do setor, possibilitando o planejamento das ações das entidades locais e das institucionalidades de suporte.

sábado, 6 de dezembro de 2008

CONAB divulgará custo de produção de leite

Os setores pecuaristas dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Rondônia vão conhecer, no final de janeiro, o valor pago por um fazendeiro para produzir o leite que é consumido nas cidades dessas regiões. A partir do próximo dia 15 até o fim da semana (20), técnicos da área de Informações do Agronegócio da Conab iniciam, pelos estados mineiro e gaúcho, trabalho de campo para apurar, pela primeira vez, o custo da produção de leite da agricultura empresarial.

Os valores vão subsidiar o governo na definição do preço mínimo estabelecido pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Serão visitadas propriedades que produzam acima de 150 litros de leite por dia. Segundo o gerente da estatal, Asdrúbal Jacobina, nesta primeira etapa foram convidados para participar dos levantamentos de campo professores das universidades federais de Viçosa e Lavras e pesquisadores da Embrapa Gado de Leite de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Matéria divulgada no site da MilkPoint http://www.milkpoint.com.br/

CREA-GO faz palestra no APL Lácteo

Representante do CREA-GO ministrou palestra sobre aspectos legais da atividade profissional controlada por esse Conselho a estudantes dos cursos técnico em bovinocultura de leite e tecnologia em laticínios.

O evento foi promovido pela Subsecretaria Regional de Educação de São Luís de Montes Belos e o Colégio Estadual Américo Antunes. O objetivo do evento foi apresentar aos estudantes as condições gerais e específicas para registro no CREA-GO e exercício profissional do técnico e do teccnólogo, dentro das condições legais e éticas que o Conselho prescreve.

Ao final do evento os representantes da Subsecretaria Regional de Educação e do Colégio Américo Antunes fiseram uma homenagem ao prefeito de Córrego do Ouro e presidente do Fórum Permanente do APL Lácteo, João Jatobá, como reconhecimento pelo tempo e recursos dedicados à criação e valorização dos referidos cursos.

Fundater e APL Lácteo discutem parceria

Uma reunião entre representantes do APL Lácteo, da Secretaria de Estado da Agricultura e o presidente da Fundater marcou o início das conversações para uma ampla parceria entre o APL e a Fundação de Desenvolvimento, Assistência Técnica e Extensão Rural de Goiás.

A Fundater recebeu bem a proposta de parceria e se dispôs a elaborar uma minuta de um contrato de gestão para assumir responsabilidades no âmbito do APL, como captação, aplicação e prestação de contas de recursos para pesquisas, investimentos em infra-estrutura e gestão de unidades de ensino e laboratórios.

Com esse acordo fica suspensa a proposta de criação de uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) ligada à governança do APL. Com isso, evita-se um nova estrutura burocrática que consumiria recursos financeiros, além de requerer um tempo rasoável dessa governança em questões de ordem legal, contábil e administrativa.

A Fundater conta com uma estrutura enxuta e uma larga experiência em captação e gestão de recursos em parcerias com diversar entidades privadas e instituições públicas. Por isso mesmo, a parceria com a Fundater tornará o APL Lácteo muito mais ágil na transformação de idéias em projetos e de projetos em ação realizada.

Ações estratégicas como a ampliação da assistência técnica e extensão rural nos 18 municípios da microrregião de São Luís de Montes Belos têm, a partir dessa parceria, muito maior chance de implementação.
A primeira parceria deve ser marcada pela disposição de um técnico para gerenciamento da unidades fazenda-escola e laticínio-escola da UEG, permitindo que a universidade se concentre em sua função de ensino e pesquisa.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Governo libera 105 mil reais para o laticínio-escola

O governador Alcides Rodrigues autorizou a liberação de 105 mil reais para a conclusão do laticínio-escola, da Universidade Estadual de Goiás - UEG em São Luís de Montes Belos. A referida estrutura encontra-se com obras civis, hidráulica e elétrica concluídas, faltando apenas a subestação de energia elétrica, esgoto e instalações de água e vapor. Esse recurso é parte restante de um compromisso assumido pelo Governo de Goiás para implantação do Centro Tecnológico do Leite - CTL em São Luís de Montes Belos.

O CTL é um conjunto de estruturas físicas como a fazenda-escola, o laticínio-escola e laboratórios, unidades de ensino e pesquisa, cursos de formação e capacitação e outros serviços destinados a desenvolver a atividade leiteira em Goiás a partir da microrregião de São Luís de Montes Belos.

O laticínio-escola, de propriedade da Embrapa Gado de Leite, foi transferido à UEG ainda inconcluso em agosto de 2008, em comodato de 10 anos. A partir de agora a Universidade Estadual poderá fazer investimentos significativos na melhoria dessa estrutura, de modo a garantir a boa formação dos tecnólogos em laticínios e a capacitação dos trabalhadores da indústria de laticínios, especialmente os da indústria goiana.

Para investir os 105 mil reais a direção da UEG está elaborando o processo licitatório, a fim contratar o mais rápido possível as obras e serviços necessários cuja conclusão não tem data definida.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O APL LÁCTEO NOS PRÓXIMOS 04 ANOS



A governança do arranjo produtivo local lácteo promove no dia 25 de novembro o seminário O APL LÁCTEO NOS PRÓXIMOS 04 ANOS, com o objetivo de apresentar aos prefeitos eleitos o arranjo produtivo e discutir com o conjunto de agentes econômicos, políticos e sociais as possibilidades de dinamização das ações de estruturação e fortalecimento do APL.

O evento está programado para o período das 13:30 às 17:30h, no auditório da UEG, em São Luís de Montes Belos, com 06 palestras distribuídas em 02 painéis. Ao final de cada painel será aberto espaço para o debate sobre as ações de estruturação e fortalecimento da atividade leiteira na microrregião de São Luís de Montes Belos.

PAINEL 1: ATIVIDADE LEITEIRA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Moderador: João Bosco Umbelino do Santos, Diretor-Superintendente SEBRAE Goiás
Palestra - A região de planejamento Oeste Goiano
Palestra - A importância econômica e social da atividade leiteira
Palestra - Atividade leiteira na microrregião de São Luís de Montes Belos

PAINEL 2: ARRANJOS PRODUTIVOS E DESENVOLVIMENTO LOCAL
Moderador: Joel Santana, Secretário de Ciência e Tecnologia - SECTEC
Palestra - Arranjos produtivos locais - APLs
Palestra - O APL Lácteo da microrregião de São Luís de Montes Belos
Palestra - Centro Tecnológico do Leite - CTL
MT: intenção é ampliar produção de leite até 2010

O 1º Encontro Empresarial da Cadeia Produtiva do Leite em Mato Grosso, de 11 a 13 de dezembro, reunirá os elos de toda a cadeia - pesquisadores, produtores, empresários (indústria e distribuidores) e consumidor - para discutir os problemas e encontrar soluções para o setor. A meta é produzir mais e melhor; para tanto, é preciso qualificação e investimento em genética, nutrição, manejo e gestão. "O MT Regional é nosso parceiro na organização do evento, trazendo caravanas de produtores para participar das palestras técnicas, feira do leite, exposição de equipamentos e produtos e leilão de gado leiteiro", disse Eldor Sontag, diretor-executivo do Sindilat.

Mato Grosso tem três grandes bacias leiteiras, distribuídas nas regiões Oeste, Norte e Sul, que produzem 1,650 milhão de litros/leite/dia e geram 16.500 empregos diretos. "Com estes programas (Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite e do Projeto Balde Cheio), queremos dobrar a produção de leite até 2010", prevê o presidente do Sindilat, Arnaldo da Silva Alves Filho. O coordenador da cadeia produtiva do leite no MT Regional, Carlos Guilherme Dorileo Leite, explica que o programa vai atender à demanda dos 15 consórcios intermunicipais do Estado que têm atividades na área, da produção, industrialização até o consumo.

"Definimos três pilares básicos dentro desse programa: maior produção e produtividade do rebanho, modernização das indústrias e diversificação dos produtos lácteos e aumento do consumo", explica Dorileo. Em Mato Grosso, o consumo per capita anual de leite é de 90 kg.

As informações são do Site Agronotícias/MT, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
[13/11/2008]
RS: região está na rota mundial do leite

As favoráveis condições climáticas, de pastagens e alternativas logísticas colocam o Rio Grande do Sul ao lado dos mercados mais competitivos no mundo. Para aproveitar esse potencial gaúcho, a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) investiu em uma fábrica de leite em pó em Cruz Alta e quer inserir o maior número de produtores, de 350 municípios, na cadeia produtiva. Para isso, todo suporte técnico será oferecido pelas cooperativas associadas de forma a aumentar o rendimento e tornar o negócio lucrativo também aos produtores.

Diferente do consumo mundial atualmente maior do que a oferta, o Rio Grande do Sul já produz acima da necessidade e abre espaço à exportação. Apenas cinco países, além do Brasil, possuem potencial para aumentar a produção sem prejudicar o mercado interno: Estados Unidos, França, Alemanha, Índia e Nova Zelândia. Destes, apenas os dois últimos possuem crescimento na produção acima de 2,5% ao ano e condições de competir no mercado externo junto aos produtores brasileiros. O Brasil e a Índia, porém, ainda não conseguiram atingir produtividade acima de três mil toneladas de leite por vaca. As brasileiras estão na média de 1,7, enquanto as indianas em 2,5.

De acordo com o presidente da CCGL, Caio Vianna, falta principalmente assistência técnica aos produtores para aumentar a produtividade, de forma a atingir cerca de 30 litros por animal por dia ou cerca de 15 mil litros por hectare de terra por ano. "Temos de ver as oportunidades e buscar aprimoramento. Com o crescimento da população mundial, aumento da renda per capita e principalmente de consumo de leite no sudoeste da Ásia e leste e norte da África, o negócio se tornou muito atrativo e temos de buscar esse mercado. O Brasil tem terras disponíveis e não é preciso comprar mais vacas. É só dar comida para elas.

"Vianna ressalta que, diferente do hemisfério norte, o Brasil pode garantir qualidade na produção de leite mesmo ao manter o gado na pastagem durante as 24 horas do dia e oferecer suplementação alimentar apenas no momento da ordenha. Estudos do Conselho técnico da CCGL demonstram que é possível atingir a produção de 15 mil litros de leite por hectare, com cerca de três a quatro animais. O objetivo, no entanto, é alcançar os 33 mil litros por hectare. "Com potencial para produção, a grande diferença do Brasil para outros países é que aqui os técnicos podem gerar mudanças na atividade. Temos a melhor região do mundo para produzir leite com custo viável e o projeto da CCGL é da porteira da fábrica para o campo. Nosso objetivo é pensar também no produtor", afirmou.

O Rio Grande do Sul, junto com as regiões oeste catarinense e paranaense, possui, segundo o presidente da CCGL, o melhor potencial logístico e de produção do mundo. Em segundo lugar estão o Uruguai e Argentina. Com território menor que o Estado, a Nova Zelândia é o maior exportador de leite do mundo, com produção de 15 bilhões de litros por ano e abastecimento de 33% do mercado.

As informações são do Jornal A Razão/RS, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
[17/11/2008]

Laticínios Bom Gosto e Líder Alimentos anunciam fusão

Juntas, as empresas serão a quarta maior em captação de leite no Brasil

A gaúcha Laticínios Bom Gosto e a paranaense Líder Alimentos anunciaram nesta segunda-feira a fusão de suas operações com o objetivo de aumentar a presença no mercado nacional e expandir os seus negócios para o exterior. "Dessa associação, que estabelece a união dos ativos e o aporte de recursos do BNDES, resulta a quarta maior empresa em volume de captação de leite no país, com um faturamento previsto para o próximo ano de 1,5 bilhão de reais", diz o comunicado.

As duas empresas são conhecidas pela produção no setor de lácteos e de sucos e alimentos de soja. Juntas somam um volume de produção de três milhões de litros por dia, que correspondem a 1,1 bilhão de litros por ano. As empresas têm 2,6 mil funcionários, 26,5 mil produtores integrados, 17 unidades industriais localizadas no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul e 22 postos de captação e resfriamento de leite. Além das marcas Bom Gosto e Líder, contam com outras tradicionais no mercado de laticínios do país, como DaMatta, Sarita, Corlac, Boa Nata, São Gabriel.

"A fusão das operações, amadurecida ao longo de 12 meses, contempla um modelo de gestão compartilhada. Os planos de investimentos serão mantidos e envolvem mais de 56 milhões de reais até a metade de 2009. Além disso, estão sendo aplicados 30 milhões de dólares na construção de uma fábrica no Uruguai, com capacidade inicial de processamento de 400 mil litros por dia, que será a primeira fábrica brasileira de laticínios a se instalar fora do país", afirmam os responsáveis pelo negócio.

As empresas

A Laticínios Bom Gosto iniciou suas atividades de beneficiamento de leite em 1993, em Tapejara (RS). O objetivo era industrializar a matéria-prima produzida na região norte do Estado. A partir do ano 2000, a empresa iniciou o processo de ampliação de sua linha de produtos, com a instalação de uma planta industrial para fabricação de leite longa vida (UHT), leite condensado e concentrado, creme de leite e achocolatado, atingindo uma capacidade de processamento de até 1 milhão de litros por dia. Atualmente, a empresa conta com 1,2 mil funcionários e cerca de 12 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, além de 34 cooperativas parceiras.

Hoje, a Bom Gosto possui uma capacidade de produção de 2,5 milhões de litros por dia, que correspondem a 700 milhões de litros por ano. Para este ano, a empresa prevê um faturamento em torno de R$ 800 milhões, e já projeta chegar a R$ 1,5 bilhão em 2009 com a fusão.

A Líder Alimentos foi fundada em 1980, em Lobato (PR), pelos irmãos Agenor e Aparecido Stuani, inicialmente dedicada à produção de queijos. Em 1988, foram adquiridas mais duas unidades industriais, uma em Nova Esperança (PR) e outra em Cruzeiro do Sul (PR), destinadas à fabricação de queijos e leite pasteurizado. E em agosto de 1994, a empresa iniciou a construção de uma nova fábrica em Lobato (PR), para produção de leite longa vida, que começou a operar em julho do ano seguinte.

Em 2004, a empresa iniciou a fabricação de queijos em Crissiumal (RS), onde aplicou 4 milhões de reais. E em 2007, realizou investimentos na ordem de 15 milhões de reais na ampliação da fábrica de Lobato, com o ingresso no segmento de sucos e alimentos à base de soja. Quatros anos depois, investiu 35 milhões de reais na compra da Saga Agroindustrial, em São Gabriel do Oeste (MS) e nas operações da Coomleite, em Campo Grande (MS), além da Mineiro Novo, em Nova Andradina (MS).

Portal EXAME
17.11.2008 16h42

sábado, 29 de março de 2008

APL ganha curso de Agronomia



O empreendedorismo da Faculdade Montes Belos - FMB está beneficiando o APL Lácteo com um novo e muito importante curso: Agronômica. O processo de implantação está em andamento, a área rural já foi adquirida e nela estão sendo construídas as instalações necessárias em ritmo bastante acelerado. Com esse curso o APL amplia a formação de competência para uma atividade leiteira de alto desempenho, como está idealizado. Os produtores rurais da microrregião, em particular, ganham a oportunidade de formar seus filhos para um uso mais eficiente da terra, com perspectivas de maior geração de riqueza agropecuária e melhores condições de vida no campo. Com o curso de Agronomia a agricultura passará a contar com o mais importante insumo para a produção eficiente e competitiva que é o conhecimento. A partir desse insumo a agrcultura que é hoje basicamente de subsistência poderá voltar-se para o mercado, gerando riqueza e desenvolvimento para o Oeste Goiano. À frente do curso está o competentíssimo Prof. Itamar Pereira de Oliveira, engenheiro agrônomo com ampla experiência acadêmica e científica, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão recém-aposentado.

Formandos em Agronegócio


Cola grau neste 04 de abril a turma de Gestão em Agronegócios da UEG de São Luís de Montes Belos. São 16 formandos, dentre os quais o Diretor-Geral do Conselho Gestor do Arranjo Produtivo Lácteo, Jesus Camargo da Silva (60), que também é presidente da Associação dos Produtores de Leite de São Luís e Região - Aproleite. Junto com a turma de Agronegócio colam grau os formandos de Gestão Pública, com 31 alunos. Detalhe: do total de quarenta e sete, 51,1% são mulheres. Elas são 56,3% dos formandos em agronegócios e 48,4% dos novos gestores públicos. Como paraninfo da turma, muito honrado, Benedito Cardoso Laureano, articulador institucional do APL Lácteo.

domingo, 23 de março de 2008

FARLAT recebe declaração de Boas Práticas de Fabricação - BPF


O laticínio Farlat, de Córrego do Ouro, é uma das três empresas a receber do Sebrae Goiás a declaração de Boas Práticas de Fabricação - BPF. A empresa integra um grupo de 7 laticínios que desde abril de 2007 vem recebendo apoio do APL Lácteo para esse fim. Uma parceria entre Sebrae, prefeituras e laticínios viabilizou a consultoria para implantação das BPFs. Cada laticínio participante custeou 25% da consultoria, cabendo outros 25% às prefeituras de onde estão localizados e ao Sebrae a parcela dos 50% restantes. O objetivo dessa ação é fortalecer as pequenas e médias empresas de laticínios, ampliando a concorrência na compra de leite, que favorece os produtores, e aumentando a competitividade dessas empresas na disputa por mercado. Além do Farlat estão recebendo as declarações: Laticínios Missiato Ltda, de Turvânia; e Laticínios MB Ltda, de São João da Paraúna.
Os outros 4 laticínios que compõem o grupo beneficiário estão fazendo suas tarefas e adequações para receberem nos próximos meses as ditas declarações. Todos eles já evoluíram muito em relação ao estágio inicial, com melhoria média de 160,8% no índice de conformidade.